Os consumidores capixabas estão correndo risco ao comprar os produtos da marca Gradiente. A fabricante está passando por uma crise financeira e informou não ter condições de honrar com a garantia de seus aparelhos. Segundo a gerente de atendimento do Procon Estadual, Lorena Tamanini, as lojas que continuam vendendo a marca estão sendo responsabilizadas.

“Para proteger os consumidores, o entendimento do Procon Estadual é que os comerciantes têm que ser solidários à garantia dos produtos”, explica a gerente.

Além de não oferecer garantia de fábrica, a empresa não consegue fornecer componentes para as assistências técnicas, impedindo muitos consumidores de consertarem eletrônicos que deixem, por algum motivo, de funcionar corretamente.

Segundo o artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor, os fornecedores de produtos de consumo respondem solidariamente pelos vícios de qualidade e quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo.

Nestes casos, não sendo o serviço sanado no prazo máximo de 30 dias, o consumidor pode exigir a substituição do produto por outro da mesma espécie, a restituição imediata da quantia paga, corrigida monetariamente, ou o abatimento proporcional do preço.

A Gradiente liderou o Cadastro de Reclamações Fundamentadas em 2006 e, em 2007, ficou em segundo lugar.

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