26/12/2013 08h27 - Atualizado em
22/12/2016 16h22
Festa de Réveillon: Procon-ES orienta sobre as compras de alimentos e dá dicas para fazer sua ceia mais barata
Após as comemorações natalinas, os consumidores se preparam para as festas de Réveillon. Há quem prefere comemorar em hotéis e boates, e ainda aqueles que preferem reunir a família e os amigos para uma ceia e um bate papo descontraído. Para orientar os consumidores sobre os cuidados na hora de comprar alimentos e como economizar na organização da festa, o Procon Estadual dá algumas dicas.
O diretor-presidente do Procon Estadual, Ademir Cardoso, explica sobre a importância de planejar as compras. “Para evitar gastos desnecessários, o consumidor deve fazer uma lista com os produtos que pretende adquirir, levando em consideração o número de pessoas que irá receber para a ceia”, informa.
O diretor diz ainda que os consumidores devem adquirir o hábito de verificar as condições de higiene do estabelecimento e dos atendentes que podem evitar a contaminação dos alimentos. “Certos cuidados básicos, principalmente com os produtos perecíveis, podem evitar problemas, como doenças e intoxicações alimentares”, ressalta.
Planeje-se e fique de olho
• Pesquise o preço dos produtos em diferentes supermercados e encartes promocionais. E fique atento se o preço publicado no anúncio corresponde ao praticado no estabelecimento. De acordo com o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, o fornecedor não pode recusar o cumprimento à oferta;
• Avalie se um produto típico das ceias de fim de ano não pode ser substituído por outro menos consumido nesse período, o que pode baratear a compra;
• Outra maneira de economizar é optar por produtos de marcas menos famosas;
• Verifique a validade dos produtos e as informações contidas no rótulo, que devem trazer dados importantes como data de fabricação, prazo de validade, composição, peso, carimbos de inspeção, origem e fabricante/produtor. Verifique também o teor de gordura, sódio, açúcar e outros. As nomenclaturas diet e light não significam necessariamente que esses produtos são isentos ou tenham percentual reduzido de açúcar ou gordura;
• Verifique as condições da embalagem, que não deve estar amassada, rasgada, enferrujada, estufada ou furada, pois podem indicar a deterioração do alimento ou presença de insetos;
• Na compra de bebidas verifique se o lacre não está rompido ou mesmo ausente, e se a garrafa ou lata apresenta vazamento ou rachaduras;
• No caixa, fique atento ao preço que está sendo cobrado pelo produto. Se for constatada divergência entre o valor cobrado e o anunciado nas gôndolas e encartes, o consumidor tem direito a pagar o menor preço pelo produto.
Atenção redobrada com os perecíveis
• O balcão de produtos refrigerados ou congelados não deve apresentar poças de água, embalagens transpiradas ou com placas de gelo sobre a superfície. Essas características podem indicar temperatura inadequada, superlotação ou que as geladeiras foram desligadas durante a noite. A aquisição dos congelados deve ser feita no final das compras;
• As carnes, aves e peixes também merecem cuidados especiais. A grande preocupação do consumidor deve ser com a procedência do alimento. É importante comprar esse tipo de alimento fresco, com aparência, cor e odor característicos, sob refrigeração e de fontes seguras, devidamente inspecionados em sua origem e com o número do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Serviço de Inspeção Estadual (SIE), que mostra que a carne foi aprovada pela fiscalização;
• Procure açougues que tenham boas condições de higiene. Verifique as paredes, os balcões e principalmente a luz. Se a luz que ilumina a carne for vermelha, cuidado! Colocar esta luz vermelha é ilegal, pois muda a cor da carne fazendo-a parecer que é mais nova;
• Observe a cor da carne. A carne de boi estragada pode apresentar cor esverdeada e forte cheiro de podre. Carne com cor vermelho-vivo também deve ser evitada, pois foi colocado nela um pó branco que esconde sua má qualidade. Este pó branco é o sulfito de sódio;
• As carnes devem ser vendidas com a identificação da origem, etiqueta-lacre, contendo o número do Serviço de Inspeção, nome do frigorífico e origem, data de embalagem e de validade, sexo e tipo de animal;
• Pelancas e sebos não podem ultrapassar 10% do total do peso da carne;
• Fique de olho na carne de porco, bolinhas brancas indicam a presença de parasitas, muito nocivos à saúde;
• As aves devem ter a carne firme, cor amarelo-claro e com cheiro suave;
• Salame, presunto, linguiça, e outros embutidos não devem ter manchas ou bolhas no interior da embalagem;
• Quando se embala um alimento com plástico, o ar é todo retirado. São alimentos embalados a vácuo. Se você notar dentro da embalagem um líquido, manchas esverdeadas ou se o produto estiver solto nos pacotes, não compre o alimento;
• O peixe deve ter a carne firme, os olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem com facilidade. No supermercado, o pescado deve estar exposto em balcão frigorífico, e na feira, envolto em gelo picado, sempre protegido do sol e insetos. Além disso, é obrigatório que o encarregado das vendas use luvas descartáveis e avental;
• Ao comprar lulas e polvos, a orientação é que o consumidor adquira os de cor mais clara, sinal que estão mais frescos. Já para os mexilhões, mariscos e ostras, a orientação é comprar moluscos in natura e observar se as conchas estão bem fechadas. Moluscos com conchas abertas não estão próprios para o consumo. No caso do camarão, devem também ser firmes e com a carapaça presa ao corpo e o odor deve ser característico do produto, sem ser forte demais;
• Quanto ao peixe em postas, o ideal é que elas sejam cortadas na hora da compra, mas se já estiverem cortadas (produto industrializado), observe a textura da carne, que deve estar firme;
• Para produtos vendidos a granel, verifique o peso, quantidade e aparência do alimento. Recuse produtos mal acondicionados, verifique a presença de sujidades, mofo e não compre o produto se houver suspeitas sobre sua qualidade. Já os produtos de panificação, a exemplo de pães e bolos, não devem apresentar formação de bolor.
Reclamações
Após a compra, o consumidor deve exigir e guardar a nota fiscal de compra para possíveis trocas de produtos. Se o consumidor constatar possíveis irregularidades, deve solicitar providências junto à gerência do estabelecimento. O fato também deve ser denunciado ao Procon para realização de fiscalização.
Os consumidores podem registrar suas reclamações pessoalmente na sede do Procon Estadual, na Avenida Princesa Isabel, 599, Ed. Março, 6º andar, Centro, Vitória das 9 às 17 horas, de segunda a sexta-feira, ou na Unidade Faça Fácil, em Cariacica, que atende também aos sábados até às 13 horas. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 151 ou ainda pelo Atendimento Eletrônico, disponível no site do Instituto (www.procon.es.gov.br).
Para registro de reclamação o consumidor deve ter disponível o RG (Carteira de Identidade), CPF, nota fiscal e outros documentos que possam comprovar a reclamação.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Procon Estadual
Amanda Ribeiro / Deborah Soares
Tel.: (27) 3132-1840 / 9975-2490
imprensa@procon.es.gov.br
O diretor-presidente do Procon Estadual, Ademir Cardoso, explica sobre a importância de planejar as compras. “Para evitar gastos desnecessários, o consumidor deve fazer uma lista com os produtos que pretende adquirir, levando em consideração o número de pessoas que irá receber para a ceia”, informa.
O diretor diz ainda que os consumidores devem adquirir o hábito de verificar as condições de higiene do estabelecimento e dos atendentes que podem evitar a contaminação dos alimentos. “Certos cuidados básicos, principalmente com os produtos perecíveis, podem evitar problemas, como doenças e intoxicações alimentares”, ressalta.
Planeje-se e fique de olho
• Pesquise o preço dos produtos em diferentes supermercados e encartes promocionais. E fique atento se o preço publicado no anúncio corresponde ao praticado no estabelecimento. De acordo com o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, o fornecedor não pode recusar o cumprimento à oferta;
• Avalie se um produto típico das ceias de fim de ano não pode ser substituído por outro menos consumido nesse período, o que pode baratear a compra;
• Outra maneira de economizar é optar por produtos de marcas menos famosas;
• Verifique a validade dos produtos e as informações contidas no rótulo, que devem trazer dados importantes como data de fabricação, prazo de validade, composição, peso, carimbos de inspeção, origem e fabricante/produtor. Verifique também o teor de gordura, sódio, açúcar e outros. As nomenclaturas diet e light não significam necessariamente que esses produtos são isentos ou tenham percentual reduzido de açúcar ou gordura;
• Verifique as condições da embalagem, que não deve estar amassada, rasgada, enferrujada, estufada ou furada, pois podem indicar a deterioração do alimento ou presença de insetos;
• Na compra de bebidas verifique se o lacre não está rompido ou mesmo ausente, e se a garrafa ou lata apresenta vazamento ou rachaduras;
• No caixa, fique atento ao preço que está sendo cobrado pelo produto. Se for constatada divergência entre o valor cobrado e o anunciado nas gôndolas e encartes, o consumidor tem direito a pagar o menor preço pelo produto.
Atenção redobrada com os perecíveis
• O balcão de produtos refrigerados ou congelados não deve apresentar poças de água, embalagens transpiradas ou com placas de gelo sobre a superfície. Essas características podem indicar temperatura inadequada, superlotação ou que as geladeiras foram desligadas durante a noite. A aquisição dos congelados deve ser feita no final das compras;
• As carnes, aves e peixes também merecem cuidados especiais. A grande preocupação do consumidor deve ser com a procedência do alimento. É importante comprar esse tipo de alimento fresco, com aparência, cor e odor característicos, sob refrigeração e de fontes seguras, devidamente inspecionados em sua origem e com o número do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Serviço de Inspeção Estadual (SIE), que mostra que a carne foi aprovada pela fiscalização;
• Procure açougues que tenham boas condições de higiene. Verifique as paredes, os balcões e principalmente a luz. Se a luz que ilumina a carne for vermelha, cuidado! Colocar esta luz vermelha é ilegal, pois muda a cor da carne fazendo-a parecer que é mais nova;
• Observe a cor da carne. A carne de boi estragada pode apresentar cor esverdeada e forte cheiro de podre. Carne com cor vermelho-vivo também deve ser evitada, pois foi colocado nela um pó branco que esconde sua má qualidade. Este pó branco é o sulfito de sódio;
• As carnes devem ser vendidas com a identificação da origem, etiqueta-lacre, contendo o número do Serviço de Inspeção, nome do frigorífico e origem, data de embalagem e de validade, sexo e tipo de animal;
• Pelancas e sebos não podem ultrapassar 10% do total do peso da carne;
• Fique de olho na carne de porco, bolinhas brancas indicam a presença de parasitas, muito nocivos à saúde;
• As aves devem ter a carne firme, cor amarelo-claro e com cheiro suave;
• Salame, presunto, linguiça, e outros embutidos não devem ter manchas ou bolhas no interior da embalagem;
• Quando se embala um alimento com plástico, o ar é todo retirado. São alimentos embalados a vácuo. Se você notar dentro da embalagem um líquido, manchas esverdeadas ou se o produto estiver solto nos pacotes, não compre o alimento;
• O peixe deve ter a carne firme, os olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem com facilidade. No supermercado, o pescado deve estar exposto em balcão frigorífico, e na feira, envolto em gelo picado, sempre protegido do sol e insetos. Além disso, é obrigatório que o encarregado das vendas use luvas descartáveis e avental;
• Ao comprar lulas e polvos, a orientação é que o consumidor adquira os de cor mais clara, sinal que estão mais frescos. Já para os mexilhões, mariscos e ostras, a orientação é comprar moluscos in natura e observar se as conchas estão bem fechadas. Moluscos com conchas abertas não estão próprios para o consumo. No caso do camarão, devem também ser firmes e com a carapaça presa ao corpo e o odor deve ser característico do produto, sem ser forte demais;
• Quanto ao peixe em postas, o ideal é que elas sejam cortadas na hora da compra, mas se já estiverem cortadas (produto industrializado), observe a textura da carne, que deve estar firme;
• Para produtos vendidos a granel, verifique o peso, quantidade e aparência do alimento. Recuse produtos mal acondicionados, verifique a presença de sujidades, mofo e não compre o produto se houver suspeitas sobre sua qualidade. Já os produtos de panificação, a exemplo de pães e bolos, não devem apresentar formação de bolor.
Reclamações
Após a compra, o consumidor deve exigir e guardar a nota fiscal de compra para possíveis trocas de produtos. Se o consumidor constatar possíveis irregularidades, deve solicitar providências junto à gerência do estabelecimento. O fato também deve ser denunciado ao Procon para realização de fiscalização.
Os consumidores podem registrar suas reclamações pessoalmente na sede do Procon Estadual, na Avenida Princesa Isabel, 599, Ed. Março, 6º andar, Centro, Vitória das 9 às 17 horas, de segunda a sexta-feira, ou na Unidade Faça Fácil, em Cariacica, que atende também aos sábados até às 13 horas. As denúncias podem ser feitas pelo telefone 151 ou ainda pelo Atendimento Eletrônico, disponível no site do Instituto (www.procon.es.gov.br).
Para registro de reclamação o consumidor deve ter disponível o RG (Carteira de Identidade), CPF, nota fiscal e outros documentos que possam comprovar a reclamação.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Procon Estadual
Amanda Ribeiro / Deborah Soares
Tel.: (27) 3132-1840 / 9975-2490
imprensa@procon.es.gov.br