23/12/2015 14h07 - Atualizado em
22/12/2016 16h01
Procon-ES dá dicas para economizar na ceia
As ceias de Natal e Réveillon são tradicionais na maioria dos lares brasileiros. Mas, saiba que mesmo com pouco dinheiro é possível realizar uma boa festa, afinal, o que importa é comemorar. Por isso, o Procon Estadual preparou orientações para que o consumidor saiba escolher os melhores alimentos para a sua ceia e dá dicas para economizar na organização da festa.
A primeira dica pra quem quer economizar está no planejamento das compras para que não haja gastos com itens desnecessários, levando em consideração o número de pessoas que irá receber. Por meio de uma lista com os produtos que pretende adquirir, o consumidor poderá pesquisar os preços em diferentes estabelecimentos.
A substituição de itens importados pelos nacionais, tendo em vista a alta do dólar que influencia no preço final dos produtos e, também, a preferência por frutas da época poderão deixar a ceia mais barata. Reinventar receitas com as sobras da noite anterior pode ser econômico e saboroso, desde que os alimentos sejam bem acondicionados e refrigerados.
“Pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em outubro de 2015, apontou que 52% dos entrevistados já se endividaram com as compras de Natal e que as dívidas contraídas nesta data já deixaram 17% dos brasileiros com o nome sujo. Por isso, a importância de planejar as compras de presentes e itens para as ceias para não se endividar. Lembrando que o início de ano é marcado por compromissos que pesam no orçamento como o pagamento de IPTU, IPVA, rematrícula e materiais escolares”, diz a diretora-presidente do Procon-ES, Denize Izaita.
Planeje-se e fique de olho
• Pesquise o preço dos produtos em diferentes supermercados e encartes promocionais. E fique atento se o preço publicado no anúncio corresponde ao praticado no estabelecimento. De acordo com o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, o fornecedor não pode recusar o cumprimento à oferta;
• Avalie se um produto típico das ceias de fim de ano não pode ser substituído por outro menos consumido nesse período, o que pode baratear a compra;
• Outra maneira de economizar é optar por produtos de marcas menos famosas;
• Verifique a validade dos produtos e as informações contidas no rótulo, que devem trazer dados importantes como data de fabricação, prazo de validade, composição, peso, carimbos de inspeção, origem e fabricante/produtor. Verifique também o teor de gordura, sódio, açúcar e outros. As nomenclaturas diet e light não significam necessariamente que esses produtos são isentos ou tenham percentual reduzido de açúcar ou gordura;
• Verifique as condições da embalagem, que não deve estar amassada, rasgada, enferrujada, estufada ou furada, pois podem indicar a deterioração do alimento ou presença de insetos;
• Na compra de bebidas verifique se o lacre não está rompido ou mesmo ausente, e se a garrafa ou lata apresenta vazamento ou rachaduras;
• No caixa, fique atento ao preço que está sendo cobrado pelo produto. Se for constatada divergência entre o valor cobrado e o anunciado nas gôndolas e encartes, o consumidor tem direito a pagar o menor preço pelo produto.
Atenção redobrada com os perecíveis
• O balcão de produtos refrigerados ou congelados não deve apresentar poças de água, embalagens transpiradas ou com placas de gelo sobre a superfície. Essas características podem indicar temperatura inadequada, superlotação ou que as geladeiras foram desligadas durante a noite. A aquisição dos congelados deve ser feita no final das compras;
• As carnes, aves e peixes também merecem cuidados especiais. A grande preocupação do consumidor deve ser com a procedência do alimento. É importante comprar esse tipo de alimento fresco, com aparência, cor e odor característicos, sob refrigeração e de fontes seguras, devidamente inspecionados em sua origem e com o número do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Serviço de Inspeção Estadual (SIE), que mostra que a carne foi aprovada pela fiscalização;
• Procure açougues que tenham boas condições de higiene. Verifique as paredes, os balcões e principalmente a luz. Se a luz que ilumina a carne for vermelha, cuidado! Colocar esta luz vermelha é ilegal, pois muda a cor da carne fazendo-a parecer que é mais nova;
• Observe a cor da carne. A carne de boi estragada pode apresentar cor esverdeada e forte cheiro de podre. Carne com cor vermelho-vivo também deve ser evitada, pois foi colocado nela um pó branco que esconde sua má qualidade. Este pó branco é o sulfito de sódio;
• As carnes devem ser vendidas com a identificação da origem, etiqueta-lacre, contendo o número do Serviço de Inspeção, nome do frigorífico e origem, data de embalagem e de validade, sexo e tipo de animal;
• Pelancas e sebos não podem ultrapassar 10% do total do peso da carne;
• Fique de olho na carne de porco, bolinhas brancas indicam a presença de parasitas, muito nocivos à saúde;
• As aves devem ter a carne firme, cor amarelo-claro e com cheiro suave;
• Salame, presunto, linguiça, e outros embutidos não devem ter manchas ou bolhas no interior da embalagem;
• Quando se embala um alimento com plástico, o ar é todo retirado. São alimentos embalados a vácuo. Se você notar dentro da embalagem um líquido, manchas esverdeadas ou se o produto estiver solto nos pacotes, não compre o alimento;
• O peixe deve ter a carne firme, os olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem com facilidade. No supermercado, o pescado deve estar exposto em balcão frigorífico, e na feira, envolto em gelo picado, sempre protegido do sol e insetos. Além disso, é obrigatório que o encarregado das vendas use luvas descartáveis e avental;
• Ao comprar lulas e polvos, a orientação é que o consumidor adquira os de cor mais clara, sinal que estão mais frescos. Já para os mexilhões, mariscos e ostras, a orientação é comprar moluscos in natura e observar se as conchas estão bem fechadas. Moluscos com conchas abertas não estão próprios para o consumo. No caso do camarão, devem também ser firmes e com a carapaça presa ao corpo e o odor deve ser característico do produto, sem ser forte demais;
• Quanto ao peixe em postas, o ideal é que elas sejam cortadas na hora da compra, mas se já estiverem cortadas (produto industrializado), observe a textura da carne, que deve estar firme;
• Para produtos vendidos a granel, verifique o peso, quantidade e aparência do alimento. Recuse produtos mal acondicionados, verifique a presença de sujidades, mofo e não compre o produto se houver suspeitas sobre sua qualidade. Já os produtos de panificação, a exemplo de pães e bolos, não devem apresentar formação de bolor.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Procon Estadual
Amanda Ribeiro
Tels.: (27) 3132-1840 / 9 9975-2490
imprensa@procon.es.gov.br
www.facebook.com/procones
A primeira dica pra quem quer economizar está no planejamento das compras para que não haja gastos com itens desnecessários, levando em consideração o número de pessoas que irá receber. Por meio de uma lista com os produtos que pretende adquirir, o consumidor poderá pesquisar os preços em diferentes estabelecimentos.
A substituição de itens importados pelos nacionais, tendo em vista a alta do dólar que influencia no preço final dos produtos e, também, a preferência por frutas da época poderão deixar a ceia mais barata. Reinventar receitas com as sobras da noite anterior pode ser econômico e saboroso, desde que os alimentos sejam bem acondicionados e refrigerados.
“Pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em outubro de 2015, apontou que 52% dos entrevistados já se endividaram com as compras de Natal e que as dívidas contraídas nesta data já deixaram 17% dos brasileiros com o nome sujo. Por isso, a importância de planejar as compras de presentes e itens para as ceias para não se endividar. Lembrando que o início de ano é marcado por compromissos que pesam no orçamento como o pagamento de IPTU, IPVA, rematrícula e materiais escolares”, diz a diretora-presidente do Procon-ES, Denize Izaita.
Planeje-se e fique de olho
• Pesquise o preço dos produtos em diferentes supermercados e encartes promocionais. E fique atento se o preço publicado no anúncio corresponde ao praticado no estabelecimento. De acordo com o Código de Proteção e Defesa do Consumidor, o fornecedor não pode recusar o cumprimento à oferta;
• Avalie se um produto típico das ceias de fim de ano não pode ser substituído por outro menos consumido nesse período, o que pode baratear a compra;
• Outra maneira de economizar é optar por produtos de marcas menos famosas;
• Verifique a validade dos produtos e as informações contidas no rótulo, que devem trazer dados importantes como data de fabricação, prazo de validade, composição, peso, carimbos de inspeção, origem e fabricante/produtor. Verifique também o teor de gordura, sódio, açúcar e outros. As nomenclaturas diet e light não significam necessariamente que esses produtos são isentos ou tenham percentual reduzido de açúcar ou gordura;
• Verifique as condições da embalagem, que não deve estar amassada, rasgada, enferrujada, estufada ou furada, pois podem indicar a deterioração do alimento ou presença de insetos;
• Na compra de bebidas verifique se o lacre não está rompido ou mesmo ausente, e se a garrafa ou lata apresenta vazamento ou rachaduras;
• No caixa, fique atento ao preço que está sendo cobrado pelo produto. Se for constatada divergência entre o valor cobrado e o anunciado nas gôndolas e encartes, o consumidor tem direito a pagar o menor preço pelo produto.
Atenção redobrada com os perecíveis
• O balcão de produtos refrigerados ou congelados não deve apresentar poças de água, embalagens transpiradas ou com placas de gelo sobre a superfície. Essas características podem indicar temperatura inadequada, superlotação ou que as geladeiras foram desligadas durante a noite. A aquisição dos congelados deve ser feita no final das compras;
• As carnes, aves e peixes também merecem cuidados especiais. A grande preocupação do consumidor deve ser com a procedência do alimento. É importante comprar esse tipo de alimento fresco, com aparência, cor e odor característicos, sob refrigeração e de fontes seguras, devidamente inspecionados em sua origem e com o número do Serviço de Inspeção Federal (SIF) e Serviço de Inspeção Estadual (SIE), que mostra que a carne foi aprovada pela fiscalização;
• Procure açougues que tenham boas condições de higiene. Verifique as paredes, os balcões e principalmente a luz. Se a luz que ilumina a carne for vermelha, cuidado! Colocar esta luz vermelha é ilegal, pois muda a cor da carne fazendo-a parecer que é mais nova;
• Observe a cor da carne. A carne de boi estragada pode apresentar cor esverdeada e forte cheiro de podre. Carne com cor vermelho-vivo também deve ser evitada, pois foi colocado nela um pó branco que esconde sua má qualidade. Este pó branco é o sulfito de sódio;
• As carnes devem ser vendidas com a identificação da origem, etiqueta-lacre, contendo o número do Serviço de Inspeção, nome do frigorífico e origem, data de embalagem e de validade, sexo e tipo de animal;
• Pelancas e sebos não podem ultrapassar 10% do total do peso da carne;
• Fique de olho na carne de porco, bolinhas brancas indicam a presença de parasitas, muito nocivos à saúde;
• As aves devem ter a carne firme, cor amarelo-claro e com cheiro suave;
• Salame, presunto, linguiça, e outros embutidos não devem ter manchas ou bolhas no interior da embalagem;
• Quando se embala um alimento com plástico, o ar é todo retirado. São alimentos embalados a vácuo. Se você notar dentro da embalagem um líquido, manchas esverdeadas ou se o produto estiver solto nos pacotes, não compre o alimento;
• O peixe deve ter a carne firme, os olhos salientes e brilhantes, guelras avermelhadas e escamas que não soltem com facilidade. No supermercado, o pescado deve estar exposto em balcão frigorífico, e na feira, envolto em gelo picado, sempre protegido do sol e insetos. Além disso, é obrigatório que o encarregado das vendas use luvas descartáveis e avental;
• Ao comprar lulas e polvos, a orientação é que o consumidor adquira os de cor mais clara, sinal que estão mais frescos. Já para os mexilhões, mariscos e ostras, a orientação é comprar moluscos in natura e observar se as conchas estão bem fechadas. Moluscos com conchas abertas não estão próprios para o consumo. No caso do camarão, devem também ser firmes e com a carapaça presa ao corpo e o odor deve ser característico do produto, sem ser forte demais;
• Quanto ao peixe em postas, o ideal é que elas sejam cortadas na hora da compra, mas se já estiverem cortadas (produto industrializado), observe a textura da carne, que deve estar firme;
• Para produtos vendidos a granel, verifique o peso, quantidade e aparência do alimento. Recuse produtos mal acondicionados, verifique a presença de sujidades, mofo e não compre o produto se houver suspeitas sobre sua qualidade. Já os produtos de panificação, a exemplo de pães e bolos, não devem apresentar formação de bolor.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Procon Estadual
Amanda Ribeiro
Tels.: (27) 3132-1840 / 9 9975-2490
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