22/03/2016 06h41 - Atualizado em 22/12/2016 16h01

Procon-ES orienta sobre a compra de ovos de Páscoa e pescados

A Semana Santa, aqui no Estado, é marcada pelo consumo da tradicional torta capixaba, de peixes e de chocolates. E não são somente as crianças que ficam encantadas pela variedade de ovos de Páscoa disponíveis no mercado. Os adultos também adotaram como tradição pascoal a troca de chocolates e guloseimas temáticas. Para fazer boas compras é preciso pesquisar, já que os produtos típicos apresentam grande variação de preços.

No momento atual, de alta na taxa de inflação, quem quer economizar deve considerar a possibilidade de substituição de ovos por outra versão do chocolate, como barras ou caixas de bombom, que são consideravelmente mais baratos, quando comparados os pesos.

“O consumidor paga caro pelo brinde que acompanha o ovo de Páscoa infantil. Há, ainda, novidades no mercado que nem sequer um chocolate acompanha o brinquedo. É importante desde cedo criar essa consciência nas crianças”, diz a diretora-presidente do Procon-ES, Denize Izaita.

É preciso verificar, ainda, a data de validade dos produtos e os ingredientes. Também é importante levar em consideração o peso do ovo de chocolate e não só a numeração, já que a relação peso/número varia de acordo com o fabricante.

“Muita gente desconhece que o peso de todos os produtos deve corresponder à parte que será consumida. Isso significa que o total em gramas declarado na embalagem dos ovos de Páscoa deve corresponder ao peso do chocolate, excluindo qualquer embalagem ou brinde”, alerta a diretora.

Atenção aos pescados e alimentos in natura

Com a alta do dólar os produtos importados como o bacalhau, o azeite e a azeitona podem deixar a tradicional torta capixaba ainda mais “salgada”. Para economizar, o ideal é substituir o tradicional bacalhau por outro tipo de pescado e, ainda, buscar ingredientes alternativos e que estejam mais baratos.

Já na compra do palmito para a torta capixaba e de outros produtos ‘in natura’, é importante saber a procedência dos alimentos e observar se os produtos estão protegidos de insetos e bem armazenados.

Na compra de peixes, o consumidor deve ficar atento se a carne está firme, se os olhos estão salientes e brilhantes, se as guelras estão avermelhadas e se as escamas não soltam com facilidade. Quanto ao peixe em postas, o ideal é que elas sejam cortadas na hora da compra, mas se já estiverem cortadas, é importante observar a textura da carne. No supermercado, o pescado deve estar exposto em balcão frigorífico e, na feira, envolto em gelo picado, sempre protegido do sol e de insetos. Além disso, o vendedor deve usar luvas descartáveis e avental.

Ao comprar lulas e polvos, a orientação é que o consumidor adquira os de cores mais claras, que estão mais frescos. Já para mexilhões, mariscos e ostras, o ideal é comprar ‘in natura’ e observar se as conchas estão bem fechadas. Moluscos com conchas abertas não estão próprios para o consumo. No caso do camarão, devem também ser firmes e com a carapaça presa ao corpo e o odor deve ser característico do produto, sem ser forte demais.

E para produtos vendidos a granel, é necessário verificar o peso, a quantidade e a aparência do alimento e não comprar se houver suspeitas sobre a qualidade, como com sujeira e mofo.

Os consumidores podem registrar suas denúncias e reclamações por meio do Atendimento Eletrônico, disponível no site www.procon.es.gov.br, pelo telefone 151 ou pessoalmente na sede do Procon Estadual, na Avenida Princesa Isabel, 599, Ed. Março, 9º andar, das 9 às 17 horas, de segunda a sexta-feira, ou na Unidade Faça Fácil, em Cariacica, que atende também aos sábados até às 13 horas.

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