22/08/2006 12h09 - Atualizado em 22/12/2016 15h58

Procon Estadual alerta para compra de TV de plasma

Devido a grande quantidade de reclamações em todo o país, o Procon Estadual alerta os consumidores que pretendem adquirir uma TV de plasma, pois a compra do aparelho pode se transformar em uma grande dor de cabeça.

O grande problema enfrentado pelos consumidores é que na hora da compra os fornecedores não informam as limitações técnicas do aparelho. A TV de plasma tem tecnologia para exibir com perfeição apenas quando o sinal é digital. O Brasil tem um sistema de transmissão analógico, assim a imagem fica distorcida. Ou seja, a TV de plasma em um canal aberto trás uma imagem granulada e de baixa qualidade.

As emissoras de TV aberta no Brasil ainda usam tecnologia analógica e os aparelhos de plasma estão preparados para uma transmissão digital. O consumidor só consegue obter uma imagem igual a que ele assiste nas lojas, se assinar TV paga digital ou assistir um DVD.

Um outro problema para os consumidores é que as TV’s de plasma sofrem do efeito burn-in, isto é, uma imagem estática queima a tela e deixa uma mancha na TV. E nos manuais, o consumidor não é informado do recurso anti burn-in. Além do aumento considerável do consumo de energia.

De acordo com o artigo 6º, inciso III, do Código de Defesa do Consumidor, é garantido como um direito básico do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como os riscos que apresentem.

Segundo o Diretor Presidente do Procon Estadual, Celso Caldas, esses fatos podem ser caracterizados como uma omissão de informação do fabricante. “Os consumidores devem ser informados em todo tipo de publicidade que a qualidade dos aparelhos é prejudicada pelo sinal analógico”, afirma.

Diante dessa situação, no início de junho a juíza Márcia Cunha, da 2ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, concedeu uma liminar determinando que os fabricantes informem aos consumidores que a qualidade da imagem dos aparelhos no sistema transmissor do País não é a que prometem os anúncios. A juíza também determinou a suspensão imediata da publicidade do produto. No entanto, no último dia 16, o Superior Tribunal de Justiça suspendeu a liminar.

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