O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger) e do Instituto Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/ES), e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) assinaram, nesta quinta-feira (19), um acordo de cooperação técnica com o objetivo de implementar ações voltadas para a prevenção e combate ao superendividamento dos servidores públicos estaduais.

O superendividamento, um problema crescente no Brasil, ocorre quando uma pessoa não consegue honrar suas dívidas devido ao alto volume de compromissos financeiros em relação à sua renda. Essa situação tem impactos diretos na saúde financeira e emocional dos indivíduos e, no caso dos servidores públicos, pode afetar o desempenho no trabalho e a qualidade de vida.

Com a assinatura do acordo, bancos e instituições financeiras, sob a supervisão da Febraban, deverão fornecer condições mais favoráveis para os servidores estaduais, como a reestruturação de dívidas e a concessão de crédito responsável. Além disso, será implantado um programa educativo que visa aumentar a conscientização sobre finanças pessoais e a importância do planejamento orçamentário.

“Esse acordo é um passo importante para garantir que nossos servidores possam lidar com suas finanças de maneira equilibrada, evitando a sobrecarga de dívidas. Queremos que eles possam trabalhar com mais tranquilidade, sem a pressão de problemas financeiros”, destacou o secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos, Marcelo Calmon.

Durante o evento, também foi realizada a palestra “A importância da educação financeira para os servidores públicos”, ministrada por Uelton Carvalho, gerente de Cidadania Financeira da Febraban. O momento contou também com a participação de outros representantes da federação, como Alessandra de Almeida Camargos, gerente de Normas e Relacionamento; e Amaury Martins de Oliva, diretor de Sustentabilidade, Cidadania Financeira, Relações com o Consumidor e Autorregulação.

Segundo a diretora-geral do Procon-ES, Letícia Coelho Nogueira, a educação financeira é a chave para evitar armadilhas como o crédito fácil, as dívidas de longo prazo e os juros altos, que podem comprometer a qualidade de vida dos consumidores. “Servidores públicos são frequentemente seduzidos pela facilidade do empréstimo consignado. Nossa intenção é de promover um momento de reflexão e aprendizado sobre como melhorar o controle das finanças, estabelecer prioridades e, principalmente, evitar o endividamento desnecessário”, acrescentou Letícia Nogueira.

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